sEquências da evolução - gráficos

A evolução não obedece regras matemáticas, mas, apenas para efeito de visualização do processo, ela pode ser representada em gráficos, conforme abaixo:

  1. No principio dos tempos a questão mais relevante para o ser humano era a sobrevivência; ele estava focado no Ter e a faceta Homem Material predominava inteiramente. Neste ponto, as facetas Homem Racional e Homem Espiritual tinham a influência mínima necessária para garantir a evolução.

  2. Com a redução gradativa da ameaça à sobrevivência e o despertar da consciência, o ser humano descobre que estar vivo não é suficiente (não é tudo); a faceta Homem Material vai progressivamente perdendo sua importância, ao passo que aumenta a das demais.

  3. Até que, em um determinado momento do processo evolutivo, o ser humano muda o foco para o Ser, e se inicia a era do Homem Racional. A racionalidade se contrapõe à subjetividade da fé e da emoção e possibilita a evolução via compartilhamento de informações/conhecimento. A predominância do Homem Racional aumenta até atingir seu ponto máximo; a partir do qual o ser humano assume em definitivo que a razão tem seus limites; que há coisas que a razão não pode explicar; que há evolução a ser conquistada além dos limites da razão.

  4. Com a redução progressiva da importância do Homem Racional e o crescimento simultâneo da do Homem Espiritual,  chega o momento em que o ser humano muda o foco para o Amar e se inicia a era do Homem Espiritual.

  5. No princípio, a capacidade de amar do ser humano é reduzida, mas com o desenvolvimento do Homem Espiritual ela vai progressivamente evoluindo, até que seja atingido o ponto onde haja uma total predominância do Homem Espiritual, onde amar é o que importa, onde a harmonia com o universo seja completa. Neste ponto, as facetas Homem Material e Homem Racional têm a influência mínima necessária para garantir a sobrevivência da espécie e não turvar a consciência; é como se o Eu não existisse, não há pensamentos e sentimentos, apenas consciência, que será plena.  Neste ponto a percepção já não é influenciada pelo que a pessoa é, a consciência já deixou de ser a percepção de si, do contexto e da interação entre ambos, para ser apenas a percepção da vida, do universo do qual a pessoa é parte.

  6. Atualmente, a humanidade tem conhecimento e riqueza suficientes para estar situada na faixa inicial do Ser, mas, por questões culturais e má distribuição da riqueza, pode-se dizer que ela ainda está na faixa do Ter. Entretanto, como isto não impede o desenvolvimento individual, têm-se inúmeros exemplos de pessoas que já alcançaram a faixa do Amar, algumas há mais de 1000 (mil) anos.

  1. A recuperação do desenvolvimento alcançado em vidas anteriores segue a mesma sequência básica de evolução exposta no gráfico anterior.

  2. No momento do nascimento, a questão mais relevante para o bebê é a sobrevivência, ele está focado no Ter (alimentação, calor e afeto, com Segurança), que predomina inteiramente. Neste ponto, as necessidades de Ser e Amar têm a intensidade mínima necessária para garantir a evolução delas durante o crescimento.

  3. Na infância, há a recuperação do estágio evolutivo na dimensão do Ter, a pessoa prioriza as experiências relacionadas a esta fase e busca identificar a sua zona de conforto; saber o quanto precisa Ter para ser feliz. Paralelamente, mas com menor influência, ocorre o aumento das necessidades de Ser e Amar.

  4. Na adolescência, há a recuperação do estágio evolutivo na dimensão do Ser e a pessoa tende a priorizar a satisfação das necessidades de auto-estima, transcendência e sabedoria. Paralelamente, mas com menor influência, ocorre o aumento da necessidade de Amar.

  5. Com a passagem para a idade adulta, há a recuperação do estágio evolutivo na dimensão do Amar e a pessoa tende a voltar sua atenção para a necessidade dos outros.

  6. A recuperação do estágio evolutivo, por ser a recuperação da essência, sempre se dará completamente.


  1. O desenvolvimento da consciência, compatível com o estágio evolutivo resgatado em cada fase, segue a mesma sequência básica de evolução exposta nos gráficos anteriores.

  2. No momento do nascimento, inicia-se o desenvolvimento da consciência inteiramente focado nas necessidades de Ter; o foco no Ser e no Amar têm a intensidade mínima necessária para garantir o desnvolvimento delas durante o crescimento.

  3. Na infância a pessoa tem como foco o desenvolvimento da consciência das necessidades de Ter; na adolescência o foco passa a ser o desenvolvimento da consciência das necessidades do ego e, com o início da fase adulta, o foco muda para  o desenvolvimento da consciência das  necessidades do outro.

  4. O desenvolvimento da consciência pode não se dar completamente se não houver condições propícias,ou seja, para desenvolver a consciência  referente a uma fase adequadamente é preciso que ele tenha ocorrido satisfatoriamente para as anteriores.