decisão habitual
A
REALIDADE é como um rio; ela flui continuamente e
não
há um momento igual a outro. E tal como o rio, ora ela flui
lentamente, ora em uma corredeira; ora calmamente, ora violentamente;
ora
sem obstáculos, ora com pedras e cachoeiras; ora
previsível, ora surpreendente. Para sobreviver e se
desenvolver em situações
tão distintas,
o ser humano desenvolve hábitos, formas de vivenciar a
REALIDADE
que, por serem padronizadas, automatizadas e darem um senso de identidade,
facilitam/simplificam/agilizam o processo decisório.
ETAPAS DO PROCESSO DECISÓRIO HABITUAL | ||||||
Estímulo
Comum
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Homem Material | Emoção Inata (reação) | Reação Habitual (impressão, emoção e movimento habituais) | Consciência | Ação | |
Instinto | ||||||
Pensamento e Sentimento | ||||||
Intuição | ||||||
Homem Espiritual |
Características do processo decisório habitual:
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A mente emocional capta o estímulo/situação, causa da emoção, o avalia sob a ótica do instinto e da intuição, e gera a reação emocional inata.
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Ainda na fase não-consciente, a mente comportamental capta o estímulo e a emoção inata e gera a reação habitual, composta de uma emoção habitual (não necessariamente igual à inata que a precedeu), impressões e um movimento habitual para essa situação.
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Por expressar a evolução, a emoção inata não pode deixar de ocorrer: ela ocorre naturalmente, e serve de estímulo para a reação habitual. Na reação habitual, ela pode ser mantida, reforçada ou substituída por outra fruto do livre-arbítrio e do aprendizado.
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Na reação habitual o pensamento fica subentendido, ou seja, o pensamento que embasa a reação é aquele que alimentou a repetição do comportamento que deu origem ao hábito e, portanto, não fica expresso/explícito, embora muitas vezes possa ser recuperado.
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Na fase consciente, o pensamento e o sentimento decorrentes do estímulo e da reação habitual são/ficam evidenciados, e a pessoa pode decidir se a ação dará continuidade à reação habitual ou se a modificará no momento e no futuro.
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A decisão que mantém ou corrobora a reação habitual fortalece o hábito e a decisão que a contraria/refuta o enfraquece.
Na maioria das vezes o processo decisório se encerra na reação habitual ou a corrobora, ou seja, o ser humano tende a manter/fortalecer seus hábitos. Isto ocorre devido a:
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Necessidade - para tomar muitas decisões na unidade de tempo e deixar a mente livre para as mais importantes, é preciso desenvolver hábitos. Adicionalmente, muitas vezes a velocidade dos fatos e/ou o estilo de vida não propicia o tempo necessário para a tomada de decisões conscientes e a pessoa fica refém de seus hábitos.
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Comodidade - as pessoas normalmente tendem a fugir do que requer esforço (especialmente quando cansadas), e para mudar é preciso empenho/dedicação, pois requer buscar o conhecimento de si e da REALIDADE, da qual somos parte.
- Indução - como a reação habitual ocorre primeiro, na fase não-consciente, ela influencia a decisão consciente que vem após ela, que, em decorrência, tende a corroborá-la, especialmente quando a mente racional já estiver ocupada com outra questão.
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Ignorância - a pessoa acredita que ela é assim, e culpa os outros ou o destino pelo que lhe acontece de ruim.
Como regra, as pessoas existem ou vivenciam a REALIDADE de acordo com seus hábitos, ou seja, elas apenas reagem de forma padronizada e automatizada a estímulos internos e externos. Mudar a própria realidade requer mudança de hábitos; e para isso o ser humano foi dotado de consciência, razão e livre-arbítrio para decidir se quer manter ou modificar seus hábitos; e para nortear as suas escolhas ele tem o desejo de ser feliz. Sentimentos e pensamentos corretos induzem à formação de hábitos adequados, condição indispensável para se ter uma vida feliz.