Ajudar a viver - a pessoa que objetiva construir e manter um relacionamento tende naturalmente a ajudar o outro a satisfazer suas necessidades. 

Quando duas pessoas se unem, elas estão essencialmente buscando facilidades para suas caminhadas, as quais são encontradas basicamente em duas situações:

1. Na comunhão de interesses/necessidades e meios;

2. Na ajuda incondicional.
   

A cooperação (comunhão de interesses e meios) é importante, mas é no ajudar a viver que está a base de um relacionamento perfeito. Só quem ama ajuda por princípio, independentemente das diferenças, sem outro interesse que não a satisfação de ver o outro feliz.

Ajudar a viver não é obrigação e não implica em negociação (onde cada um cede um pouco), abnegação e/ou submissão, mas na ajuda incondicional, por iniciativa própria, em questões consideradas relevantes, naquele momento, por quem ajuda. Em condições normais, a pessoa não consegue, de boa vontade, continuada e indefinidamente, se sacrificar para satisfazer as necessidades de Ter de outra pessoa, pois a satisfação obtida pelo outro geralmente não compensa o esforço.

Para que uma pessoa possa ser ajudada continuadamente, ela precisa se expor, deixar que o outro conheça a sua essência, pois, caso contrário, ele estará impossibilitado de ajudá-la, por não perceber o que ela realmente precisa. Relacionamentos duradouros e saudáveis têm como base o que as pessoas são de fato, e não o que elas apenas aparentam ou podem vir a ser.