educação
Educar é desenvolver o hábito do estudo e despertar a consciência, para que o educando tenha capacidade e motivação para aprender, por iniciativa própria, o que achar útil para o atendimento de suas necessidades. Em outras palavras, educar é:
- Despertar a consciência;
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Para o próprio estágio evolutivo;
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Para o estágio evolutivo do próximo;
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Para as necessidades próprias;
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Para as necessidades do próximo;
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Para as necessidades da humanidade;
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Para as necessidades do meio ambiente.
- Ensinar valores - Os
valores devem ser ensinados para que a pessoa tenha
mais facilidades para
identificá-los nas suas experiências e
validá-los,
é a identificação de algo
já conhecido pelo
pensamento (e tido a priori como bom), mas que ainda não
havia sido experimentado o suficiente para ser validado/legitimado. O
estudo dos valores é, portanto, uma facilidade para a
evolução moral da pessoa, além de ser
imprescindível (para a vida em sociedade) na fase de
crescimento, quando a consciência do outro ainda não
está plenamente desenvolvida.
- Fornecer as informações essenciais para a satisfação das necessidades de Ter, Ser e Amar. Atualmente, a educação está toda voltada apenas para a necessidade de Ter, para as questões relacionadas à sobrevivência.
- Despertar o interesse pelas informações fornecidas, para que elas sejam transformadas em conhecimento. É preciso ter em mente que excesso de informação dificulta a transformação em conhecimento, pois ela precisa ser digerida para se tornar conhecimento, e que, portanto, é preciso selecionar a informação a ser fornecida.
- Ensinar limites - A existência de limites é uma consequência natural da vida em sociedade. A consciência é um limitador natural, mas, especialmente na infância e na adolescência, quando a consciência das necessidades do próximo ainda está pouco desenvolvida, é preciso ensinar limites aos filhos. O estabelecimento de limites complementa os ítens anteriores, pois para que as diferenças decorrentes dos processos evolutivo e educativo não sejam causas de sofrimento é preciso que sejam estabelecidos limites. Limites são úteis para minimizar o sofrimento coletivo desnecessário, o da pessoa que age e o do próximo. Limites não têm o poder de gerar felicidade, mas podem evitar sofrimentos. A satisfação de uma pessoa não pode estar alicerçada no sofrimento do próximo.