thich nhat hanh e a arte de amar

No livro "A arte de amar", o monge zen-budista Thich Nhat Hanh escreveu:

  • Tudo precisa de alimento para viver, até mesmo o amor. Se não soubermos como nutrir nosso amor, ele mingua.

  • No início de um relacionamento, seu amor pode incluir apenas você e a outra pessoa. Porém, se você pratica o amor verdadeiro, em pouco tempo esse amor crescerá e incluirá a todos nós. No momento em que o amor para de crescer, ele começa a morrer.

  • Entender o sofrimento do outro é o melhor presente que podemos oferecer ao nosso semelhante. A compreensão é outro nome para amor. Quem não compreende, não ama.

  • O amor verdadeiro agrega um profundo sentimento de alegria por estarmos vivos. Se não sentimos nada disso quando amamos, não é amor verdadeiro.

  • O amor verdadeiro é feito de quatro elementos: bondade amorosa, compaixão, alegria e equanimidade.

  • A essência da bondade é sermos capazes de oferecer alegria. Porém, será impossível oferecer alegria até que você a tenha para si mesmo.

  • A compaixão é a capacidade de entender o sofrimento interno de si próprio e do outro. Quando entendemos nosso próprio sofrimento, podemos ajudar o próximo a entender o dele.

  • Em um relacionamento profundo, não existem fronteiras entre você e o outro. Você é ele e ele é você. O sofrimento e a felicidade deixam de ser assuntos individuais.

  • O amor verdadeiro não pode existir sem respeito e confiança por si mesmo e pelo outro.

  • Amar alguém não significa dizer sim a tudo o que o outro quer. É importante saber que amar o outro não é mais importante que conhecer a si mesmo e conhcer nossas necessidades.

  • O amor não é um tipo de prisão. O verdadeiro amor nos dá muito espaço.

  • Normalmente não conseguimos amar a nós mesmos e aos demais quando estamos repletos de complexos. Quando nos comparamos, surge o sofrimento. A liberdade verdadeira implica libertar-se de todos os complexos.

  • Se um relacionamento não é capaz de oferecer alegria, não é amor verdadeiro.

  • Enquanto estivermos nos rejeitando e causando danos aos nossos corpos e mentes, não há motivo para conversarmos sobre aceitar e amar os demais.

  • O amor verdadeiro inclui um sentimento de responsabilidade e aceitação do outro como ele é, com todos os seus pontos fortes e fracos.

  • A primeira prática do amor é conhecer a si próprio.

  • Quanto mais entender, mais amará; quanto mais amar, mais entenderá.