pensamento e sentimento
A
influência do sentimento e do pensamento na
decisão
não é necessariamente equilibrada: há
ações que sofrem naturalmente maior
influência do
pensamento e outras com maior influência do sentimento.
Contudo,
de modo geral, e em função da
evolução e
desenvolvimento da pessoa, há uma tendência nesta
influência, conforme a seguir:
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Ao nascer há o equilíbrio instinto/intuição, a criança se sente perfeita e ainda não desenvolveu a razão e a consciência de si e do outro. Prevalecem naturalmente as emoções decorrentes do instinto, relacionadas à sobrevivência.
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Com o desenvolvimento da razão e da consciência-de-si, além do instinto, o pensamento e a intuição começam a ter influência no processo decisório.
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Em toda a infância, mesmo com desenvolvimento adequado, tendem a precalecer as emoções oriundas do instinto. A razão e a consciência-de-si ainda estão pouco desenvolvidas e a intuição (especialmente o amor-de-si) ainda é pouco influente.
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Na infância, caso haja acúmulo de emoções negativas, haverá a redução do sentimento de perfeição (a pessoa sentirá a sobrevivência ameaçada), o que reforçará e dará continuidade à fase de maior influência das emoções oriundas do instinto.
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Na adolescência, já com a razão e a consciência-de-si mais desenvolvidas, aumenta a influência da razão e da intuição (especialmente do amor-de-si, com menor influência do amor ao outro). Progressivamente, tende a haver uma redução da influência das emoções decorrentes do instinto e um aumento na da razão, que passa a prevalecer.
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Na fase adulta, em função principalmente do desenvolvimento da consciência-de-si e do outro, tende a haver progressivamente uma redução da influência da razão e passam a prevalecer as emoções decorrentes/oriundas da intuição.
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Entretanto, em função do estágio atual de desenvolvimento da humanidade, a razão tende a prevalecer também na fase adulta, podendo prevalecer as emoções oriundas do instinto, caso a pessoa seja pouco evoluída ou não tenha tido um desenvolvimento adequado.
Em
resumo, atualmente a influência da
emoção e da
razão sobre o processo decisório se
dá, como
regra, conforme a seguir:
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Na infância, a emoção oriunda do instinto induz a reação e determina a ação.
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Na fase adulta, a emoção induz a reação, mas é o pensamento que determina a ação.
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A adolescência, fase de transição, inicia com o predomínio das emoções decorrentes do instinto, mas no seu término já há o predomínio da razão.
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Com a evolução da humanidade, será a emoção oriunda da intuição que determinará a ação na fase adulta, mesmo aquela fruto de uma emoção oriunda do instinto.
Verifica-se,
portanto, que na fase atual de evolução da
humanidade
tendem a não ser determinantes as
emoções
não corroboradas pela razão, exceto para pessoas
pouco
evoluídas e/ou que tiveram o seu desenvolvimento
comprometido, para
as quais tendem a prevalecer as emoções oriundas
do
instinto, mesmo na fase adulta.