mente comportamental

A ação presume intenção/propósito. A reação é uma resposta padronizada a um estímulo e/ou a uma emoção inata. A mente comportamental é fruto da repetição. Quando uma ação se torna repetitiva, a mente comportamental a assume como padrão, e a transforma progressivamente em reação, em um comportamento automatizado. Quanto maior o número de repetições, menor a consciência requerida e mais forte o hábito. A reação, quando fruto de um hábito consolidado, que já não requer consciência, se equipara à reação emocional no tocante ao tempo que o impulso precisa ocorrer para que ela se dê, mas requer mais atenção que ela e tem um foco mais restrito.

Para o hábito ser perfeito, entretanto, não é suficiente o fato de já estar consolidado, de não requerer consciência - é preciso também que ele promova o bem do indivíduo (e/ou o coletivo) de forma compatível com sua essência e com a REALIDADE, sem o que ele será fonte de conflito(s) que tende(m) a se perpetuar. Na reação habitual perfeita, é a mente comportamental que determina o comportamento, pois, como regra, ele não é questionado. Na reação habitual imperfeita, há um conflito dela com a mente racional e/ou com a emoção inata e, portanto, ela configura apenas uma tendência da pessoa que será tão mais forte quanto mais forte estiver o hábito; e nestas condições a ação pode confirmar ou não a reação.

É a necessidade de consciência que atrasa/prolonga o processo decisório. A duração do impulso requerida para que haja uma reação habitual consolidada é bem menor do que a requerida para que haja consciência dele. Ao impulso percebido o suficiente para que haja a reação habitual consolidada, mas não para se ter consciência dele, dá-se o nome de subliminar.