livre-arbítrio
O
livre-arbítrio é a liberdade/capacidade de escolha
consciente. O ser humano tem o livre arbítrio porque tem
consciência, pois é da percepção de si e do
contexto que advém a possibilidade de duvidar e escolher, de ter
participação ativa nos fatos, de ser proativo e
não apenas reativo.
O verdadeiro exercício do livre-arbítrio está nos
excessos e faltas no tocante à essência, no agir de acordo
com a razão, mas em desacordo com o instinto e a
intuição, pois a decisão que confirma a
reação emocional instintiva/intuitiva apenas interpreta e
ratifica a escolha
do destino, mas não o muda, o que torna a fase racional
totalmente dispensável, pois a pessoa chegaria ao mesmo ponto
fazendo uso apenas do instinto e da intuição. É na
capacidade de duvidar do seu instinto e da sua intuição e
na liberdade para tomar decisões conscientes em desacordo
com eles que reside o livre-arbítrio do ser humano.
Na evolução pela aceitação, a pessoa
precisa apenas deixar a vida fluir naturalmente, deixar que o destino
se cumpra, ou seja, ela precisa apenas agir em consonância com a
sua essência (com o seu instinto e sua intuição),
não exercer a opção do livre-arbítrio. Na
evolução pela ação, a pessoa busca
conquistar/evoluir mais do que o destino lhe reserva e, portanto,
precisa fazer acontecer, participar ativamente do processo, buscar o
conhecimento e exercer o livre-arbítrio.
Para exercer o livre-arbítrio é preciso sabedoria, pois
é além dos limites da essência que residem os
sofrimentos desnecessários a que o seres humanos se submetem
rotineiramente e que tanto dificultam a conquista da felicidade e da evolução.
Verifica-se , portanto, que é preciso muita sabedoria no
exercício do livre-arbítrio, ou seja:
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A pessoa deve ser prudente ao assumir a direção do processo evolutivo e se manter na zona limítrofe à essência, pois um passo maior do que as pernas, mesmo quando dado na direção correta, sempre causa grande sofrimento e não resulta em evolução, pois a pessoa não sente que fez a coisa certa, sente que cumpriu uma obrigação. A evolução deve ser conquistada passo-a-passo, sem confrontar a essência, sem se afastar da zona de conforto, para que eventuais sofrimentos sejam pequenos e possam ser compensados pelas conquistas.
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A busca da direção correta deve ser uma constante, sem o que o esforço tende a ser pouco frutífero e a relação conquista/sofrimento pode vir a ser desfavorável.