A liberdade está relacionada à autodeterminação, em agir sem ser coagido, sem ser impedido e sem ser induzido, em agir essencialmente de acordo com a própria vontade.

Liberdade é o exercício pleno do livre-arbítrio e está diretamente relacionada ao poder agir conscientemente de acordo ou em desacordo com a própria essência. Paradoxalmente, o sentimento de liberdade é maior quando se age de acordo com a própria essência, embora o verdadeiro exercício do livre-arbítrio esteja no agir em desacordo com ela. Isto se deve ao fato de que, ao agir de acordo com a própria essência, a pessoa tende a obter maior satisfação com o resultado alcançado.

O ser humano não tem liberdade para escolher o fim, pois este já está definido: evoluir. O livre arbítrio alcança apenas os meios. Como o homem evolui mediante a satisfação de suas necessidades, o livre arbítrio está relacionado à escolha de como satisfazê-las. O livre-arbítrio está em se poder escolher como e quanto evoluir.

Enquanto o material prende/limita, o espiritual liberta. Quanto mais evoluída for a sociedade, maior a liberdade. Quanto mais evoluído for o indivíduo, maior o seu sentimento de liberdade. O fato do ser humano não estar plenamente evoluído não implica necessariamente em sentimento de restrição de liberdade, pois, por não conhecer sentimento de liberdade maior do que o que pode experimentar na evolução atual, ele se satisfaz com a possível a ele.

A liberdade é uma necessidade básica e, portanto, o homem buscará atender as demais sem comprometê-la.