casamento
O casamento deve propiciar basicamente uma única coisa: a facilitação para a satisfação das necessidades
de ambos os cônjuges e, portanto, a união deve objetivar a
obtenção mútua de facilidades para a caminhada,
cada cônjuge deve buscar facilitar a caminhada do outro. No
casamento a atitude de saber viver, deixar viver e ajudar a viver
é de extrema relevância, pois, nele as vidas de ambos se
tornam interdependentes e para que a união seja feliz, ambos
devem ser felizes.
Quando há amor, há empatia, e, apesar da individualidade,
uma pessoa sente o que a outra sente. Quando duas pessoas se amam,
pode se dizer que elas se tornam uma no sentimento, pois cada uma sente
o que a outra sente. Entretanto, não se deve esperar que haja
uma perda da identidade dos
cônjuges para se tornar uma única, mas, muito pelo
contrário, deve se respeitar e aceitar o outro como ele
é. Toda e qualquer mudança que venha a ocorrer deve ser
em decorrência da evolução natural da pessoa com o
relacionamento e, caso esta mudança aparente ocorrer
rapidamente, é bastante provável que seja apenas
aparente, uma mudança no Homem Camaleão para se adaptar ao contexto.
Muitos casamentos, embora aparentemente se mantenham, de fato eles
já deixaram de existir e a relação se
mantém por outros interesses que não a real união
dos cônjuges e, nestes casos, já não existe a
atitude de ajudar a viver e as demais já devem estar
prejudicadas.
O compartilhamento de interesses e valores pode manter um casamento,
mas não a união de fato. Para que a união se
perpetue deve haver doação e, portanto, é
indispensável que os interesses e valores (além de serem
comuns) estejam compatíveis com ela.
O casamento não é uma conquista diária, pois isto
seria obrigação e levaria ao cansaço. O casamento
é principalmente doação pelo prazer de doar, o que é facilitado pela reciprocidade.